sexta-feira, maio 12, 2006

A opção de um líder



Internacional


Às vésperas de mais um pleito eleitoral, no qual, inspirado em Hugo Chávez, pretende consolidar seu poder quase absoluto, Evo Morales, numa clara jogada eleitoral vem à público, um dia depois de assinar em La Paz um que na prática encerrava a crise energética com o Brasil, dizer que as empresas multinacionais que atuam na Bolívia agem à margem da lei, ressalte-se que em nenhum momento excluiu a Petrobras, até porque nem poderia.
Ocorre que o Brasil, em maior escala, e a Argentina, em menor escala, são os maiores compradores do gás boliviano, imaginando a (remota) hipótese desses dois países deixarem de importar o produto, a quem este poderia ser vendido? Lembrando que a Bolívia junto com o Paraguai, são os únicos países sul-americanos sem saída para o mar. Neste caso, certamente a situação do povo boliviano estaria agravada. Atualmente, o povo daquele país depende do capital externo para progredir e resgatar todos aqueles que vivem abaixo da linha da probreza que hoje ultrapassa a marca de 60%.
Por isso, eu entendo que a melhor saída, seria reajustar o preço do gás. Aqui em Curitiba, o único contato que eu tenho com este produto, é o destinado aos carros de passeio, e como todos sabem, este é o combustível veicular mais barato a venda em nosso país. Adotando esta postura, o governo boliviano não estaria exposto ao mesmo risco que o próprio país já correu no passado, de ter que voltar atras e chamar novamente o capital estrangeiro.

Obs: Qual o interesse de Hugo Chávez nessa crise? Outra hora eu tento responder.

2 comentários:

M. disse...

Sobre o post de baixo... é tão difícil assim perceber que se trata de um livro de FICÇÃO?

Anônimo disse...

Super color scheme, I like it! Good job. Go on.
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