Às vésperas de mais um pleito eleitoral, no qual, inspirado em Hugo Chávez, pretende consolidar seu poder quase absoluto, Evo Morales, numa clara jogada eleitoral vem à público, um dia depois de assinar em La Paz um que na prática encerrava a crise energética com o Brasil, dizer que as empresas multinacionais que atuam na Bolívia agem à margem da lei, ressalte-se que em nenhum momento excluiu a Petrobras, até porque nem poderia.
Ocorre que o Brasil, em maior escala, e a Argentina, em menor escala, são os maiores compradores do gás boliviano, imaginando a (remota) hipótese desses dois países deixarem de importar o produto, a quem este poderia ser vendido? Lembrando que a Bolívia junto com o Paraguai, são os únicos países sul-americanos sem saída para o mar. Neste caso, certamente a situação do povo boliviano estaria agravada. Atualmente, o povo daquele país depende do capital externo para progredir e resgatar todos aqueles que vivem abaixo da linha da probreza que hoje ultrapassa a marca de 60%.
Por isso, eu entendo que a melhor saída, seria reajustar o preço do gás. Aqui em Curitiba, o único contato que eu tenho com este produto, é o destinado aos carros de passeio, e como todos sabem, este é o combustível veicular mais barato a venda em nosso país. Adotando esta postura, o governo boliviano não estaria exposto ao mesmo risco que o próprio país já correu no passado, de ter que voltar atras e chamar novamente o capital estrangeiro.
Obs: Qual o interesse de Hugo Chávez nessa crise? Outra hora eu tento responder.
2 comentários:
Sobre o post de baixo... é tão difícil assim perceber que se trata de um livro de FICÇÃO?
Super color scheme, I like it! Good job. Go on.
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