Cotidiano Estava eu dando uma navegada meio inconsequente pela net, até que entrei no blog da Bruna, depois no do Noblat, onde encontrei dois textos, que me deram a idéia para este post. Bom, vamos a ele. Na próxima eleição, eu tenho quase certeza que o Lulaluf vai ser reeleito, também não tenho dúvidas que muitos daqueles que estão envolvidos em esquemas como "mensalão", ambulâncias, entre outros escândalos, continuarão com seus cargos, desta vez legitimados pelo voto (ao menos é o que eles irão alardear aos quatro ventos), ou seja, deverão continuar suas aventuras pelo "lado escuro da força", e se alguém os questionar certamente, irão simplesmente dar a seguinte resposta: - "Roubei, e o povo mesmo sabendo disso votou em mim de novo, então eu posso fazer tudo de novo, porque quem podia reclamar não só, não reclamou, como implícitamente, ainda disse que eu estava certo fazendo aquilo! Então cale a sua boca!"
E ninguém vai poder dizer algo contra mesmo! Mas o que eu quero expôr aqui é o porquê disso acontecer? Como a Bruna disse, por que a torcida do Corinthians tenta invadir o campo para linchar os jogadores que foram eliminados na Copa Libertadores, e essa mesma torcida não é capaz de se mobilizar para cobrar maior lisura nas contas públicas? No blog do Noblat, foi o postado o seguinte conto:
Um deputado federal do PDT mineiro foi visitar a sogra em Belo Horizonte na semana passada. E lá travou o seguinte diálogo com a cozinheira da casa:
- O senhor conhece o Lula? - ela perguntou.
- Bem, conheço como todo mundo conhece - respondeu o deputado.
- É verdade que ele rouba?
- Bem, eu não sei.
- É que se ele rouba não tem nada demais. No lugar dele, eu também roubaria.
- Veja, não é assim... Interveio o deputado.
- Vou votar nele de novo - encerrou a empregada.
Pensei no assunto, e imagino que talvez, uma das razões disso tudo, pode ser o fato de o homem - como diz Aristóteles - ser um animal político, ou seja, precisa se relacionar com outros homens, e isso ele reconhece bem, tanto que ninguém perdoa quando um sujeito tira dinheiro de seus avós, por exemplo, exatamente por essa ser uma relação pessoal clássica. Enquanto isso, nas situações em que o político comete falcatruas, está tirando do Estado, e este por natureza, é um ente impessoal, por este motivo, as pessoas não conseguem ver este ato com olhos de reprovação. Na cabeça dos prováveis eleitores do Lulaluf deve passar o seguinte raciocínio:
- Bom tirar dinheiro dos meus avós? Eu nunca faria isto, porque é errado! Agora, tirar dinheiro do Estado, até eu tiraria, não tô lesando ninguém, isso não é errado, e se for, não é tão errado assim!
Por isso, enquanto essa mentalidade não mudar, continuaremos tendo políticos corruptos, e vendo o mundo inteiro se desenvolvendo, enquanto o Brasil, fica para trás.
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3 comentários:
Opinião simplista demais para um "formador". A verdade é que, futebol, dentro do campo, é muito mais fácil de entender do que política, como você mesmo demonstrou.
As pessoas menos instruídas não tão nem aí, contanto que o político tenha construído uma escola ou postinho perto da casa delas. "Rouba, mas faz"... Já ouvi muito isso aqui na minha cidade.
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