Internacional
Depois do ataque ao Afeganistão e Iraque, os EUA, dando continuidade à sua cruzada anti-terror, agora ameaçam o Irã. A alegação é velha! Os "donos do mundo" afirmam que o país dos Aiatolás, está desenvolvendo armas de destruição em massa. Como dito, nada de novo, já que a justificativa para a invasão do Iraque foi a mesma, e até hoje nada foi encontrado. Neste objetivo, os Estados Unidos são apoiados pela sua grande aliada Inglaterra e pela França, sendo que Rússia e China, são contra, por este motivo, no possível ataque, deverão novamente agir sozinhos, pois estes dois últimos países são igualmente membros do Conselho permanente de Segurança da ONU, e contam com poder de veto.
Neste domingo, dia 30 de abril, a Folha de São Paulo, na página A18, traz um artigo muito bem escrito por Michael T. Clare, acadêmico norte-americano, no qual o articulista expressamente afirma que o governo estadunidense prepara um ataque ao Irã, ainda segundo suas palavras, com o ataque o governo espera alcançar dois objetivos: "[...] abrir os campos iranianos de petróleo e gás à exploração por empresas ameriacanas e a preocupação em torno dos vínculos crescentes do Irã com os concorrentes dos EUA no mercado energético global". Ocorre que os americanos aprovaram uma lei que proíbe qualquer investimento de uma empresa genuinamente americana em alguns países, entre eles o Irã. Vale lembrar, que pouco após o atentado de 11 de setembro, o presidente George W. Bush, em discurso proferido em 2002, incluiu este país, ao lado de Iraque e Coréia do Norte, no chamado "eixo do mal", portanto somente com a revogação desta norma é que o primeiro objetivo seria alcançado, no entanto, isso somente, ao que tudo indica, somente seria possível com a derrocada dos aiatolás.
Como se vê o real objetivo do presidente Bush "Junior" nada tem a ver com a "fabricação de armas de destruição em massa". Após o que foi demonstrado aqui, resta-nos um questionamento: depois do Irã, quem será o próximo? A Coréia do Norte? Outra integrante do "eixo do mal"! Ah, isso não, definitivamente não! Mas o assunto Coréia do Norte eu abordo outro dia, pois já é tarde eu estou com sono....
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Um comentário:
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