quinta-feira, outubro 26, 2006

Perspectivas pós-eleitorais


Na foto, Lula ao lado do piloto Felipe Massa, mais uma vez confunde o candidato com o presidente.

A atual campanha eleitoral está chegando ao fim (graças a Deus!) por isso chega o momento de olharmos para frente, tentando antever qual deverá ser o futuro do país, caso um dos candidatos saia vitorioso dia 29 de outubro. Neste post pretendo gastar algumas linhas sobre esse assunto.

1º Cenário - Lula reeleito

Com a mais que provável reeleição do atual presidente Lula, crescem os rumores de que a oposição tentará de todas as formas obter seu impeachment. Alckmin já deu diversas declarações deixando claro que se Lula for reeleito não haverá qualquer espécie de acordo para garantir a governabilidade do país.

Essa história toda, começou com a famosa carta ao PSDB do ex-presidente FHC. Tasso Jereissati, comandante-mor no ninho dos tucanos, foi no embalo. Em seguida toda a oposição engrossava o coro pró-impeachment. Lembro que o ex-presidente norte-americano (ou estadunidense?) Richard Nixon, foi impedido de tomar posse após reeleito em razão de manobras da oposição.
Diante disso, resta evidenciado que pelos próximos anos a tensão política deverá manter-se nos atuais níveis estratosféricos.

2º Cenário - Geraldo Alckmin eleito
Se, com a vitória de Lula, tudo leva a crer que teremos graves tensões políticas, entendo que na remotíssima hipótese de Geraldo Alckmin vencer estas eleições, além desta tensão, teríamos ainda uma outra: a social. Que deverá chegar às nuvens. Digo isso, porque seguramente o PT, CUT, MST, entre outros movimentos sociais ligados ao lulismo, não aceitariam a derrota passivamente.
Em 2002, às vésperas das eleições, vivíamos o "risco-Lula", hoje temos o "risco-Alckmin". Certamente, o PT faria uma oposição ultra-feroz ao governo tucano e as greves junto com as invasões de terra aumentariam em progressão geométrica. Isto é, como disse o deputado recém eleito, Ciro Gomes, numa eventual derrota de Lula, o país poderia mergulhar num período de grave instabilidade não só política como social também.
Ou seja, as perspectivas pós eleitorais não são muito animadoras, seja quem for o eleito, terá de enfrentar uma oposição sedenta de sangue. Pois é, enquanto a classe dirigente da nação estiver mais preocupada em provocar crises na administração do outro, nosso país continuará neste estado de inércia, sendo o vice-lanterna na América Latina em matéria de crescimento econômico, tendo o Haiti - país destroçado pela guerra civil - como último colocado, o desemprego aumentando, a saúde se deteriorando, etc...etc...etc... pelo jeito ficaremos mais quatro anos nesta condição.

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