quinta-feira, agosto 24, 2006

Inteligência Emocional?

Hoje, na minha atividade com vínculo empregatício, no sindicato, conversei com uma senhora que é encarregada do RH de uma grande empresa aqui de Curitiba e ela estava me dizendo que a maioria das multinacionais, na hora de contratar líderes, têm analisado nas dinâmicas de grupo, a chamada "inteligência emocional". Para não parecer idiota, fiz de conta que sabia exatamente o que aquilo significava. Mas não sabia! Lembro que no tempo de quartel um cabo que fazia faculdade de administração havia comentado algo a respeito, mas como bom soldado que era, não me importei com as idéias daquele cabo "maluco".
Construção estranha esta, expressa no título do post! Estranha porque durante a minha vida inteira inteligência e emoção representavam, e representam, idéias antagônicas!
Na minha concepção, o termo inteligência, têm vários significados, a maioria deles relacionados com a razão, e nenhum com a emoção.
Enquanto isso, a emoção, me parece ser a herança dos nossos antepassados pré históricos. Entendendo a inteligência como capacidade humana diretamente relacionada à razão, e ligando-a à emoção, faz do termo inteligência emocional, uma expressão contraditória.
Razão e emoção estão em constante batalha pelo domínio do espírito humano.
A razão é fria, a emoção fervilha;
A razão nos diz para levar o desaforo para casa, a emoção diz o contrário;
A razão me faz ver o que está diante dos meus olhos, enquanto a emoção, cria um mundo utópico;
A razão é apreciada pelo cientista, a emoção é amada pelo poeta, pelo religioso entre outros.
Por tudo isso que ao ouvir a expressão inteligência emocional, esta me soa muito estranha. Me fazendo pensar como uma idéia como essa pode estar fazendo tanto sucesso no mundo corporativo?

10 comentários:

marcos disse...

Corporativamente falando, IE é a maneira como você doma as emoções no ambiente organizacional. Em suma: procuram-se pessoas perfeitamente equilibradas para trabalhar.



Se encontrar alguma por aí, peça para me enviar o CV.
Abraço.

Anônimo disse...

Que termo ridículo... o que o carinha aí de cima disse é verdade, mas por que nao são objetivos e chamam de "equilibrio emocional" e pronto? isto é invenção de psicólogo divagando para nao perder o costume...

Anônimo disse...

zzzzzzz

Bruna Rasmussen disse...

pois.. uma vez disseram que eu era "emocionalmente burra"

coisas bizarras...

beijos

M. disse...

É, gostei desse cão seguidor do método socrático :)

E você tem razão, as brigas virtuais não aconteceriam no mundo real hehe.

IE? Internet explorer?
*piadinha nerd*

Os membros daquela comunidade são estranhos DEMAIS...

Quantos assuntos!
beijo

Cássio Augusto disse...

e o que seria a tal inteligência emocional??? hehe...

Heim... tem como me explicar como colocar uma enquete tipo a sua do Blog??? vlw!!!

Bruno Coelho disse...

Inteligência emocional?!Inteligência espiritual?!
Jesus Cristo Superstar, o que vem depois? Inteligência sexual? Peraí, acho que essa já existe...

... Girllov& disse...

realmente a emoção é uma coisa que podia ser desprezível ( é com "z" !? )

respondendo ao seu comentário, de preferência ler após as 22:00 quando as crianças se colocam a dormir,... e não, não são fatos reais =/ são " sentimentos emocionais não tranaparecidos..."

uhauhauhauhahuauhuhahua

Adorei seu template.

huauhahuahuauhhuahuahua

Anônimo disse...

Eu posso tb explicar RH POSITIVO OU NEGATIVO. Bem se a matéria aqui fosse Biologia.
Porém, o RH aqui retratado refere-se às relações humanas que acaba sendo tb definido como RECURSOS HUMANOS, repleto de imconpatibilidaes. Desatarraxar este parafuso é o grande desafio.
Só que, por esse prisma, o RH não pode ser nem positivo nem negativo. Primeiro, por não ter fator determinante e, segundo, por ser ele abrangente, universal, focalizando as pessoas, acompanhadas de reações imprevisíveis, nem sempre compatíveis com a expectativa que uma espera da outra. Esse é o grande mistério a ser decifrado.
Não é por outra razão que quem se envolve com RH deve ter, entre outras, caracteristicas de agilidade, criatividade, tranqüilidade, coerência e predisposição para treinar.
Porque essa ênfase ao treinamento? Muito simples: treinamento é vital. Já nascemos treinando quando começamos a falar, andar, e pelo resto da vida, diariamente somos obrigados a treinar, até mesmos para conviver socialmente, sob pena de, não havendo preparo, surgir conflitos a todo instante.
Cá entre nós, é possivel ser franco e verdadeiro o tempo todo? Já ouvimos em diversas palestras de renomados profissionais afirmações no sentido de que franqueza demais é falta de educação. Caso contrário a vaca vai para o brejo. Então, se a nossa tendência é falar a verdade e nada mais que a verdade, precisamos estar treinados para descobrir que nem sempre a outra pessoa está preparada para ouvir.
E agora José? Agora, só há uma alternativa: O RH vai ter que se virar nos trinta para convencer os dois lados. Haja argumentos!
Isso não é novidade. Sempre foi assim, mas um dia não será mais. Conseguiremos superar os obstáculos, transpor as barreiras, e bons ventos soprarão. Todos vão acabar entendendo a necessidade de treinamento constante e quando as metas forem alcançadas, comemoraremos juntos, até porque estaremos mais atentos e mais sábios.
Portanto, um RH que se preza não deve desistir nunca da busca do aperfeiçoamento, mesmo que às vezes tenha que endurecer.
Só não deve perder a TERNURA.
Em tempo: Não sou RH.
Sou uma professora que está desempregada. e para não ficar na ociosidade faço RH como autoditada. Rsrsrs
Walteir Chassaneis

Unknown disse...

Corporativamente, ou alguma outa mente... IE é simplesmente uma teoria da psicologia que mede a capacidade de controle e interação social de uma pessoa, pela sua capacidade de identificar, entender seus sentimentos e de outras pessoas e agir conforme. Daniel Goleman é o ícone do assunto com seu bestseller. Basicamente, ter inteligência emocional é ter empatia, iniciativa, prudência, auto-conhecimento, auto-controle e perseverança, consciente de como agir e reagir aos fatos.