sexta-feira, agosto 04, 2006

Não se fazem mais evangélicos como antigamente

Mais um post da campanha "Pela cassação popular dos políticos anti-éticos".

O título do post de hoje, pode parecer meio (ou muito!) clichê, no entanto, eu usei esse famoso dito popular porque ele se encaixa bem no tema ora abordado. Aqui eu pretendo chamar a atenção para a chamada "Frente Parlamentar Evangélica", que conta hoje com cerca de 60 deputados, sendo que destes, 28 têm seus nomes incluídos na lista dos "sanguessugas". Deve ser ressaltado ainda que a igreja Universal (foto) elegeu 16 deputados federais nas últimas eleições, e 14 estão na lista, tem gente inclusive, que marca presença nos escândalos do mensalão e das ambulâncias, como por exemplo, é o caso do ex-deputado Bispo (ou Carlos) Rodrigues.

A revista Época da última semana, traz um quadro onde esclarece à qual denominação evangélica pertence cada um dos deputados evangélicos sob suspeita. A reprodução está abaixo:

Universal - 14;

Assembléia de Deus - 10;

Igreja do Evangelho Quadrangular: 2;

Batista: 1;

Igreja da Graça (R.R. Soares): 1.

Entretanto, a justiça pede que se faça um registro. A IURD, na tentativa de minimizar os estragos causados à sua imagem, vem tentando convencer os envolvidos, pertencentes a seus quadros, a não disputarem as próximas eleições, inclusive, o bispo Edir Macedo, dono do grupo, já deu declarações avisando que a igreja não dará qualquer suporte financeiro a quem tenha seu nome ligado à qualquer falcatrua.

Diante de tanta malandragem, eu fico imaginando o que pensam os membros das citadas denominações cristãs.

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